sábado, 7 de junho de 2008

A despedida.

Custa.
Mas tem de ser.
É ignóbil, repugnante esta ditadura do tem de ser.
Mas é inútil resistir-lhe.

Três anos.
Tantos pretextos para lembrar.
Agora, neste abalo mínimo no Caminho,
A percorrer. Outra etapa, outro começo, neste Caminho
Que é longo e duro. Mas é nosso.
Nosso, só nosso…
Afinal, há maior gozo que viver?

Três anos.
Lembranças de conflitos, entreajuda, discussões
Sorrisos, mesquinhices, descobertas, paixões
Amores e desamores, competitividade, desavenças
Incoerências, choros e gritos. Amores e desamores.

Escrevo este pequeno texto, que ninguém lembrará,
à beira das lágrimas.
S
entimos agora como lembrar.
Como sonhámos conhecer-nos.
E como sabemos ser, ainda, desconhecidos, desencontrados
No egoísmo que vem do sermos.

Custa.
Mas tem de ser. Seremos grandes, pequenos ou maiores.
Não importa!
Há maior gozo que viver?
E viver (também) é lembrar.

Um breve até já.
Vou até ali lembrar-vos,
E, cheio de promessas vãs,
Nunca vos esquecer…

Um comentário:

telma disse...

opá :x
quem está com as lágrimas a beira dos olhos agora sou eu.. e eu que pensava que já tinha chorado tudo ontem.
custa tanto, tanto! estou tão bem no secundário com os meus amigos :s *