Sentar-me na quarta mesa,
a partir do quadro, de lado para a janela.
Abrir a mochila.
Tirar e abrir livro e caderno.
Contemplar a professora,
saber-lhe os gestos, saber-lhe
as palavras, confessar-lhe mudo
o meu desinteresse.
Atentar no livro, sublinhar o que interessa,
dar a matéria por entendida ou por
ignorada.
Ver, lá fora, pela janela/sonho
outras aldeias...
quinta-feira, 26 de junho de 2008
5400.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
sincero e cansado, mas está quase, quaseee.
O aluno ausente flutuando noutras dimensões!
Mas será que a professora se apercebe do génio de poeta que permanece na quarta mesa a contar do quadro, junto à janela?
Tenho a certeza que sim!
Abraço de esperança pelas férias que se aproximam!
Postar um comentário