quarta-feira, 4 de junho de 2008

(Conversas de autocarro...)
Eu disse-lhe, vagarosamente, enquanto o autocarro
galgava por entre solavancos, que não fazia nada.
E lembrei-me que, ocasionalmente, penso.

-Pena que não seja actividade tributável, que entre p´ro
I.R.S., que seja contabilizável em horas de trabalho,
que a sua produção possa ser incrementada...

Pena que não seja reconhecida, que não se lhe dê importância,
que não seja materializável. Que se concretize em nada ou em incertezas...
(Que não me complete. Que não me faça sentir útil...)

( Num só suspiro,
tudo isto percorreu o meu pensamento...)

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