quinta-feira, 6 de março de 2008

Cinzento.

Estranho este meu país...
Ninguém quer saber,
A lição de raiz,
Que o passado ensina
Ninguém quer merecer
A glória que não é divina.

Os que fazem, seus feitos
Gabam, inglórios
Inflamando vossos peitos
Eu vos chamo simplórios!
E os que não pensam
de contentes, se contentam...

Fez-se, mas não se cumpriu Abril
todo o país se descobriu
Mas ficou a tristeza vil
Porque assim o espírito consentiu...

Graça sem fim, a hipocrisia.
Insondável, a corrupção.
Resta-nos frágil, a Democracia.
Aguenta-te coração!
(Onde paras Utopia?)

Não é preciso Império
para afugentar o que é cinzento.
Há muito se perdeu o Sul sidério
Que venha(de vez)a educação, o conhecimento!

Que se faça da aprendizagem
Ciência.
Que se junte, a meninagem
e a idosa sapiência.
Vamos, Portugal, coragem!
(Nunca é fácil, a viagem...)

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito bom! Só nao entendo o titulo:S Deveria ser "verde" (lol) pois, para mim, parece-me mais um grito de esperança.

Bjinho*