Ao feriado não se paga
Borla divina
O carro pára
mal estacionado, mas ninguém se rala.
O vento rasga
com fulgor, os passos de uma pequenina
que esqueceu o seu brinquedo, e avança pálida
de imaginação fraca e lívida...
Numa regular sapataria
passeia-se a gente, que se esqueceu da alegria.
No meio, impávido, resta um cão
Olhar afastado, perdido do coração...
Pululo no Nilo
que é a minha razão.
O vento ainda brinca, tranquilo
com a areia.
Passeando-me em toda a rua,
O meu olhar serpenteia
Por bares, brincadeiras e crianças
(as vossas frases, ferem-me como lanças...)
Salve-me a poesia
maresia
de mim.
Completa Lua...
sábado, 22 de março de 2008
Em Mira, num dia ventoso.
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