segunda-feira, 19 de maio de 2008

A Florbela Espanca.

Oh! que enorme dolência me invade
ao observar tua triste face, bela poetisa
Cantando o amor, a tristeza e a saudade!
Teus olhos amendoados, tua voz lúcida, tudo matiza

Em mim a negra expressão de verdade
de quem sabe sentir Amor que hipnotiza
que enlouquece, que goza, moca e satiriza
a nossa eterna condição de Orfeus sem metade

Ó trágica mulher, constante poetisa da dor
de canções ingratas e de enorme sofrimento
Como te compreendo! É para ti este meu beijo de poesia

Um dia,
companheira,todos saberão o que é Amor
A sua loucura, o seu prazer, o seu tormento!
Um dia, seremos todos o que não foste. Um dia...

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