segunda-feira, 26 de maio de 2008

Amor solitário.

Chove incessantemente. Que demência
saudosa me invade. Também eu choro
Lágrimas por dentro. Só eu sei que moro
no prédio Solitário, nº27 da rua Ausência.

Prédio triste de azul este, porque o decoro
com retratos que gritam de dolência.
Ah! lágrimas e lamentos, que devoro
aniquilando sentimentos por impotência.

Sim, hoje, sei-o bem, certo e derrotado
Ter construído mais muros do que pontes.
Vivendo preso a mim, ingénuo e egoísta.

Não há Amor que me vença, ou resista.
(Num suspiro doloroso e demorado
Espero que me lembres e nos contes...)

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