quinta-feira, 10 de abril de 2008

Que morram os poetas.

Portugal é um país de poetas. Portugal sempre foi um país de poetas. Portugal será sempre um país de poetas.

Poetas temo-los. Portugal é um país de poetas.

Pois bem, eu digo - Que morram todos os poetas! Com as suas ideias, escritas e canções vazias! Canções que não servem ninguém, senão os seus mesquinhos egos! Que morram todos eles! Todos!

Não é precisa poesia. O que é preciso é trabalho e modernidade. Empenho e progresso. Vivem-se tempos de crise, desde...sempre. Desde sempre! Que morram os poetas, com as suas falsas profecias, as suas crises e as suas cigarrescas melancolias!

Serão inteligentes, serão mais alto que as gentes comuns, amarão como quem morde... Farão tudo isso. Mas são inúteis! Que morram os poetas!

O Mundo não é para os poetas. O Mundo não é ócio, nem lírica! Não é sentir, nem doer. É viver, fazer e morrer! Pois, que morram os poetas!

Algo se levanta, quando alguém faz. Tudo se perde quando alguém o canta. Não são precisos poetas. Portugal é um país de poetas. Que morram os poetas! Que se levante Portugal!

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