terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Manuel.

"Que posso eu fazer?
Sim: que posso eu fazer?"

-Ó rés pública e coisas afim,
que esperam vocês de mim?

Falo-lhe hoje exangue,
a desfalecer.
Qual soldado, sem sangue,
esvaído, a morrer.

Contra-cultura?
Moi? Não, desculpe, licença.
Deixe-me que interrompa.
É de mim, minha crença
digo-o, com lisura,
que nada, rien corrompa.

E oiça, você, gente.
e, por favor, não complique.
Escute, atentamente
talvez algo em si, clique.

Eu digo-lhe, esperando solidariedade.
Nem felicidade, nem tristeza,
(- Deliro bruscamente.)
Eu sou, essa mesmo, Verdade.
Sinceramente,
Minha única certeza...

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