Ali jaz, cansado
o Homem que não quis ser normal.
o Homem que quis demais.
o Homem a quem ninguém quis mal.
Mas que não soube ver os sinais
de ir sozinho, sem rumo, desgovernado.
Desgovernado, acima de tudo
Sem sentido, a vida pensava.
Quis o Mundo, tudo o cansava.
Fez da poderosa escrita,
sua casa, solitária, maldita.
Sozinho acabou, cego e mudo.
Mas renasce, todo o dia
Sempre que alguém, a inércia alivia.
Nunca viveu contente,
Talvez por nunca ser indiferente.
Por vida, pensava
Dor do Mundo, em sua alma penava.
Recusava a normalidade
e a comezinha futilidade.
Via-se intrigado, fustigado,
As pessoas não compreendia.
Nunca, nunca sorria.
Ali jaz, o Homem Fado...
sábado, 9 de fevereiro de 2008
O Homem.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário