Humilde e austero, Salazar.
Teu povo tornaste servil.
Quiseste, até à morte, governar.
Da cadeira caíste, destino vil.
Pesa em qualquer português,
Tua pesada herança.
Não somos de humilde rês.
Porque nos tiraste a esperança?
Dizias que Portugal iria,
sempre na bonança, navegar.
Deixa que me ria,
Muitos quiseram acreditar...
Sempre nefasta,
da modernidade, nos procuraste livrar.
Teu povo, iletrado, recusaste educar.
Alguém disse, e bem, basta!
Pergunto-te, com sinceridade.
Qual o labor dum povo,
senão a procura dum mundo novo,
a demanda da eterna liberdade?
domingo, 10 de fevereiro de 2008
O Estado Novo.
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