quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Hoje sou isto, coisa ruim,
Coisa que não aquece, nem arrefece.
Coisa estranha, estúpida. Deixa-me. Esquece...
Quero desaparecer, para longe de mim...

Sinto-me sem me conseguir ser
Pior que para te dar não ter calor,
É ser um nada insosso, sem sabor...
E confessar-te que preciso de ti, para me esquecer...

E o meu querer-te, mente.
E o amar-te, sempre consciente.
Talvez não o seja um dia...

Meu desejo, loucura controlada.
Meu beijo, mera fachada.
Não ser eu. Era isso que queria.

Um comentário:

Anônimo disse...

O melhor!
Ja temos poesia de qualidade:)
Parabens!!

Bjinho*