domingo, 5 de outubro de 2008

Fingidor.

Será que não te vou levar
comigo, na viagem de que não podemos fugir?
Diz-me que não, diz-me que talvez,
diz-me tudo. E esquece-te de ti.

Não, não podemos estar um sem o outro.
Tu sabe-lo, diz-me que o sabes.
O que se passou? Não me deste a mão
durante tanto tempo...

Será que tudo se repete, e o meu filme
é ser vazio, estranho, a gota de chuva
no dia mais límpido de Verão?

Não me dás a tua mão há tanto tempo.
Lembras-te...? Talvez não. Talvez vivas só dia-a-dia,
e esqueças que o teu destino sou eu.

2 comentários:

Maria Oliveira disse...

Vamos fingir de...

E a fantasia dançará com a realidade!

Bonito poema

Abraço

Anônimo disse...

Que vida é a nossa se nao a fingirmos..?

Bjinho*