sábado, 18 de julho de 2009

Ad eternum.

Fé misteriosa move os grandes d'uma nação
Desejo louco, enigmático, obscuro
Um tudo indistinto entre sentimento e razão
A invenção, a ideia corpórea do Futuro

Algo que morde, que não acalma o coração
Um querer sem quartel, sem poiso seguro
Talvez mágoa, talvez mera inquietação
Um sentir, um ver, um almejar limpo e puro

Fé misteriosa, sem definição, nem Nome
Saciar impossível de uma incógnita fome
Um correr sem percebida necessidade

Na demanda de algo grande, de maior
Busca d'Amor, da Luz, da Verdade
- o Eterno, meu Mestre e meu Senhor!

2 comentários:

Maria Oliveira disse...

Mas a questão é que o conceito de amor torna-se ambíguo na mente humana dando origem a conflitos, de ciúme, inveja, sentimento de posse. A Luz essa pode ser a luz do conhecimento, da sabedoria e do bom senso, ou simplesmente a luz do sol que nos ilumina e permite esta vida como nós a conhecemos! De qualquer das formas a luz do mundo é fictícia, corruptível, efémera! A luz da sabedoria é sempre incompleta, inacabada, um duvidar constante, um errar sistemático!
A Verdade? Ahhh essa então! Não há verdade absoluta! Não existe "verdade" existem situações mais plausíveis que outras!


Continuo a admirar a sua escrita! Muito mesmo! E sobretudo as ideias que ousa transmitir em forma de poesia!
É das poucas coisas que me põe a gostar do ser humano, é esta constatação de que existem almas em Portugal capazes de sentir assim e serem donos de um intelecto que questiona, confronta,numa procura constante de si mesmo e dos outros!

Abraço sincero de amizade.

Yue Liang disse...

Poeta...

poeta q pensa...

poeta q reflecte...

poeta...

parabéns!!