Toda a noite não dormi.
(A solidão que não me larga.)
Nada do que penso escrevo
porque o que penso,
não serve para ser escrito.
Tinjo-me da insípida
cor da falta de glória.
Desmascaro os meus sonhos.
Atiro a razão pela janela.
A minha alma é uma cidade
fria, sem rio, nem mar
onde não estou.
Ah, vida! troco-te
por uma boa noite de sono!...
Madrid, 28 de Julho de 2008.
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