Eu fui sempre o paradigma
da mediocridade,
o aluno do canto da
sala, disperso em si
o futuro-qualquer-coisa
sem história, nem resquício
de interesse
Eu fui sempre o sonho
sem caminho
a vontade sem força
a luta sem causa
a causa sem luta
o jovem sem capacidade
o velho sem conhecimento
Eu fui sempre o puto
arrogante
que escrevia
a perguntar-se porquê
E, quando me li,
tive vergonha de mim.
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Feliz.
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