Ler este poema não é ler este poema
É ler-me a mim quando lia este poema
É ler-me agora que leio este poemae já não o sinto.Com quantos Álvaros de Campos
não me cruzo a caminho de casa?
Com quantos bêbedos aprendizes
- porque se aprende sempre -não escreveram (escrevem!) odes mais luminosas,
poemas mais em linha recta que Álvaro de Campos?Esta fatalidade que me fazia chorar, sofreré a mesma fatalidade que agora me faz rir.
Ó poeta bêbedo, o álcool não é solução de nada!
É ler-me agora que leio este poemae já não o sinto.Com quantos Álvaros de Campos
não me cruzo a caminho de casa?
Com quantos bêbedos aprendizes
- porque se aprende sempre -não escreveram (escrevem!) odes mais luminosas,
poemas mais em linha recta que Álvaro de Campos?Esta fatalidade que me fazia chorar, sofreré a mesma fatalidade que agora me faz rir.
Ó poeta bêbedo, o álcool não é solução de nada!
3 comentários:
Muito padece quem lê
Mais padece em Agosto
Quem na dobrada vê
a ausência de desgosto
e podia ser peor
certezasdeincertezas.blogspot.com
Gostei muito, exceto pela frase final, que dado o com-texto, soou redundante.
Continue, :)
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