Quantas filosofias
não criou já o meu vizinho
fumando o seu cigarro, enquanto observa,
da varanda, o Mundo?
Todas as noites, o seu olhar,
como que penetrando, no recôndito
mais amargo de cada alma...
*
Espero fora da nova loja ...
À minha esquerda, um homem
calvo, sonha (as revistas têmesse poder) com os carros
que nunca terá-
Uma mulher com compras...
frágeis... (Talvez lhe
pesem pelo mês inteiro)
A curiosidade
ingénua, naive, bonita
da menina espantada
dos mares por descobrir...
-E eu...
Espectador eterno...
Nascido para ver,
para reparar...
[ No pulsar inesgotável
do Mundo.
*
E agora, sozinho em toda a noite...
Não adormeço
porque há tantas estórias
por contar...
Um comentário:
Alexandre lindo seu blog!! Sinceridade e sensibilidade caminham juntas aqui hein?! Como sou fã de blogs interessantes, posso te linkar? Abraços.
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