Duro desafio, derradeiro dilema
A escolha: rés-pública ou a amada poesia?
E uma estranha dor, um estranho problema
- A visão do mais além, do novo dia
Assim, a pena leve, mas quiçá amarga, desfia
O sonho nas linhas do teu eterno poema
E o desejo incontrolável de fim à apatia
Na tua amargurada garganta é principal tema
Sem perceber porquê esperar do Céu
O porvir, o santo-Graal, o almejado sentido
Um Portugal que não volta, o que podia ter sido
O fim desta inquietação, desta ânsia
O novo Mar, o Fim, a distância!
-Pátria Amada, sonho teu, sonho meu …
segunda-feira, 13 de julho de 2009
A Manuel Alegre.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
como sabe sempre tão bem ler os teus poemas :)
um beijinho, Alex.
Postar um comentário