domingo, 1 de junho de 2008

Vivo no fumo denso da ansiedade
Esperando frutos ternos, mas não merecidos
Com olhos lânguidos, empobrecidos
de sonhos e fracos de sobriedade...

Não, não guardo de nada, saudade!
(Somente gestos parvos, irreflectidos
Coisas sem particulares sentidos
Feitas de descrente curiosidade...)


(A felicidade é apenas uma louca utopia
Que nos ilude, quando não nos corrói
Tudo mais somos nós e a poesia)
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Este é só mais um soneto dolente

De um homem que não sabe onde dói
E que vive para se perder eternamente.

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